quinta-feira, 30 de abril de 2009

27.fevereiro.09

se se mede os cometas em anos (de quanto em quanto tempo eles se dignam aparecer) ir ao (restaurante) cometa tinha que ser num mês redondo (36!! chiça! 3 anos!!! não que ache muito. bom, a mim só me ocorre dizer uma coisa: já!?!).
em miragaia “alta”, com a muralha fernandina presente, de rio douro inesperadamente ao fundo. assim localizo o cometa. acrescento que fica num dos gavetos (por mim já fotografados) mais bonitos do porto e o nome (cometa) assenta-lhe (ao gaveto) bem visto que o quarteirão poderá de facto parecer um cometa.
um sítio com propostas diferentes mas sem grandes vontades de mudança. um equilíbrio que fica bem na cidade do porto onde há espaço para a originalidade.
da tasca perdura o balcão dando lugar a um sítio renovado e fresco cheio de particularidades que me dá vontade de lá voltar mas desta vez tirar mais notas, escrever ao pormenor os apontamentos que me surgem em forma de pequenas fotografias que foram armazenadas na minha memória e não no cartão de memória da minha máquina por falta de luz. não que a luz não fosse a perfeita a máquina é que no momento não dava para mais.
no decorrer do repasto surgiram os pratos, primeiro as entradas e os queijos depois o polvo e a carne de porco. tudo sempre bem servido e bem acompanhado com a sangria que já começa a ser norma nos nossos jantares. estávamos muito bem. até pedimos sobremesa. os dois.
o carro esperava-nos à porta. ter estacionamento assim tão perto é já de si uma vantagem mas nem que o parque fosse longe, já teria valido a pena. para “continuar em beleza” o trajecto de regresso a casa foi junto ao nosso rio até onde este acaba. ali tivemos uma certeza: “a menos de um ano nossa casa ficará mais perto”…

27.agosto.08

em pleno verão (passado), talvez por precisar de férias, de um ambiente diferente do porto, e também por, na altura trabalhar onde trabalhava, necessitar de mais do que nunca de o "teletrasporte" que nunca mais chega à terra (espaço 1999 já lá vai e do transporte que eu sonhava ser o de há já 10 anos atras, nicles! ou foi a quando do 2001:odisseia no espaço que se suspirava com o "estou aqui estou ali") lá levei o menino ao (restaurante) turco. o que só por si tem piada pois o meu menino é turco. não de nacionalidade. não sei bem de quê mas de alcunha é de certeza (foi assim que mo apresentaram há "uns dois pares de anos": turco. e turca é o que me tentam agora apelidar - não deixo, claro!).
também para revisitarmos o local onde foi o nosso primeiro almoço a dois (aí, soube depois, que ele já andava também com vontade de ser mais do que me era na altura). digo almoço porque meses antes tivemos direito a um belo repasto de fim de tarde nas terras do barroso (por alturas de umas das bruxas), também a dois, antes de todos os outros chegarem (soube igualmente depois que ele também não se teria importado, tal como eu, embora inconscientemente, que esse momento durasse bem mais do que as 3 horas que levamos de avanço dos restantes "bruxos").
adiante.
lá fomos imaginar que estávamos na turquia. tivemos azar, tinha alguns clientes por perto que falavam um tanto alto (claro está, português!). não nos deixamos intimidar e lá pedimos a comida. com pouca sorte também pois não ficamos bem servidos, deixa-mo-nos iludir com o nome do prato (não me recordo qual e línguas não é o meu forte). ou melhor, iludimo-nos com a explicação do empregado: "tem tudo dos pratos da especialidade da casa". pensei que viria um bocadinho de cada em pratinhos pequeninos. enganam-se. era uma espécie de tira dos outros pratos e fazemos assim uma espécie de guisado... puro azar pois come-se bem no "divan", (neste caso) no restaurante turco.(comemos muito bem da primeira vez naquele dia de "compras para o carnaval").
o ambiente é acolhedor apesar de escuro demais para um sítio onde se vai comer. o local é privilegiado pois está muito perto da nova movimentação nocturna que me deixa muito orgulhosa. a baixa da minha invicta está cada vez mais em alta.

Rua de Ceuta, nº 162