quarta-feira, 7 de outubro de 2009

27.março.09

o restaurante paladar da alma já me tinha sido referenciado e após algumas diligências pareceu-me adequado para a celebração de mais um belo 27.
fica na baixa, onde era o antigo gira pratos. tem um ambiente tranquilo com musica ambiente muito agradável (dizem que tem um pátio engraçado, mas não tivemos oportunidade de o comprovar).
a cozinha é vegetariana e muito boa.
para o nosso repasto foi servido: cogumelos recheados, tofu à lagareiro e almôndegas de noz, tudo delicioso.
aconselho vivamente aos apreciadores de cozinha vegetariana e aos que gostam mais ao menos também, para quem não gosta: experimentem!

sábado, 3 de outubro de 2009

tá quase. só falta um bocadinho assim


é só por o rato nas fotos que aparece a legenda

quinta-feira, 30 de abril de 2009

27.fevereiro.09

se se mede os cometas em anos (de quanto em quanto tempo eles se dignam aparecer) ir ao (restaurante) cometa tinha que ser num mês redondo (36!! chiça! 3 anos!!! não que ache muito. bom, a mim só me ocorre dizer uma coisa: já!?!).
em miragaia “alta”, com a muralha fernandina presente, de rio douro inesperadamente ao fundo. assim localizo o cometa. acrescento que fica num dos gavetos (por mim já fotografados) mais bonitos do porto e o nome (cometa) assenta-lhe (ao gaveto) bem visto que o quarteirão poderá de facto parecer um cometa.
um sítio com propostas diferentes mas sem grandes vontades de mudança. um equilíbrio que fica bem na cidade do porto onde há espaço para a originalidade.
da tasca perdura o balcão dando lugar a um sítio renovado e fresco cheio de particularidades que me dá vontade de lá voltar mas desta vez tirar mais notas, escrever ao pormenor os apontamentos que me surgem em forma de pequenas fotografias que foram armazenadas na minha memória e não no cartão de memória da minha máquina por falta de luz. não que a luz não fosse a perfeita a máquina é que no momento não dava para mais.
no decorrer do repasto surgiram os pratos, primeiro as entradas e os queijos depois o polvo e a carne de porco. tudo sempre bem servido e bem acompanhado com a sangria que já começa a ser norma nos nossos jantares. estávamos muito bem. até pedimos sobremesa. os dois.
o carro esperava-nos à porta. ter estacionamento assim tão perto é já de si uma vantagem mas nem que o parque fosse longe, já teria valido a pena. para “continuar em beleza” o trajecto de regresso a casa foi junto ao nosso rio até onde este acaba. ali tivemos uma certeza: “a menos de um ano nossa casa ficará mais perto”…

27.agosto.08

em pleno verão (passado), talvez por precisar de férias, de um ambiente diferente do porto, e também por, na altura trabalhar onde trabalhava, necessitar de mais do que nunca de o "teletrasporte" que nunca mais chega à terra (espaço 1999 já lá vai e do transporte que eu sonhava ser o de há já 10 anos atras, nicles! ou foi a quando do 2001:odisseia no espaço que se suspirava com o "estou aqui estou ali") lá levei o menino ao (restaurante) turco. o que só por si tem piada pois o meu menino é turco. não de nacionalidade. não sei bem de quê mas de alcunha é de certeza (foi assim que mo apresentaram há "uns dois pares de anos": turco. e turca é o que me tentam agora apelidar - não deixo, claro!).
também para revisitarmos o local onde foi o nosso primeiro almoço a dois (aí, soube depois, que ele já andava também com vontade de ser mais do que me era na altura). digo almoço porque meses antes tivemos direito a um belo repasto de fim de tarde nas terras do barroso (por alturas de umas das bruxas), também a dois, antes de todos os outros chegarem (soube igualmente depois que ele também não se teria importado, tal como eu, embora inconscientemente, que esse momento durasse bem mais do que as 3 horas que levamos de avanço dos restantes "bruxos").
adiante.
lá fomos imaginar que estávamos na turquia. tivemos azar, tinha alguns clientes por perto que falavam um tanto alto (claro está, português!). não nos deixamos intimidar e lá pedimos a comida. com pouca sorte também pois não ficamos bem servidos, deixa-mo-nos iludir com o nome do prato (não me recordo qual e línguas não é o meu forte). ou melhor, iludimo-nos com a explicação do empregado: "tem tudo dos pratos da especialidade da casa". pensei que viria um bocadinho de cada em pratinhos pequeninos. enganam-se. era uma espécie de tira dos outros pratos e fazemos assim uma espécie de guisado... puro azar pois come-se bem no "divan", (neste caso) no restaurante turco.(comemos muito bem da primeira vez naquele dia de "compras para o carnaval").
o ambiente é acolhedor apesar de escuro demais para um sítio onde se vai comer. o local é privilegiado pois está muito perto da nova movimentação nocturna que me deixa muito orgulhosa. a baixa da minha invicta está cada vez mais em alta.

Rua de Ceuta, nº 162

quinta-feira, 5 de março de 2009

outro não dia 27: 15.fev.09

há sítios que se gosta de voltar (sempre).
cor de tangerina é um deles.
lembro que foi um dos nossos primeiros 27 que lá fomos. pela minha mão. conhecia os donos, tinha-lhes prometido que iria e fui numa data especial, a um dia 27.
adiante que isto fica para outro post.
depois do programa do dia anterior só mesmo terminando num dos muitos lugares a que se gosta de voltar (sempre).

aos mais distraídos falo-vos de um restaurante vegetariano, o melhor! mais que isso, mais do que um restaurante: uma cooperativa multi-sectorial de serviços com princípios de desenvolvimento sustentável e acérrimo do comércio justo.
um espaço privilegiado onde parece que pode tudo acontecer (o meu aniversário por exemplo!).
um sítio aonde se gosta de voltar mesmo ali onde tudo começou!
dá vontade de tanta coisa. de parar o momento. de começar outros.

fica a vontade de partilhar a cor de tangerina.

segunda-feira, 2 de março de 2009

1 não dia 27: 14.fevereiro.09

é, fizemos aquele programinha que era de facto improvável fazermos: pegarmos nas malas e lá fomos nós para o berço de portugal embarcar na coisa: programa s. valentim 2009 do hotel guimarães!
chegamos à cidade às 17h. com vergonha de nos enfiarmos logo no hotel fomos beber umas frescas e comer uns salgados ao centro, na praça santiago, ao cinecittà (era assim que se chamava?).

depois, já no largo do olival as frescas eram iguais mas dos salgados já não podíamos dizer o mesmo. era tarde para voltar ao cinecittà ou a vergonha não era tanta e o desejo era bem maior.
no hotel, seguiu-se as formalidades todas. o quarto estava como dizia no programa: decorados com pétalas na cama e não sei que mais (não se iludam! eram de plástico!). tiveram que telefonar para o quarto avisar que o jantar começara a ser servido na sala não sei quantas.
vergonha!
ena! vamos jantar com mais uns 70 casais!
jantar requintado, de alta qualidade. o vinho foi muito pois tentei conquistar aquele que seria o nosso empregado naquela refeição.

a saber:
amor à primeira vista - misto de alfaces com vinagrete de ervas e corcantes de bacon
primeiro encontro - lombo de robalo corado com ervas aromáticas sobre arroz branco
e preto, esparguete de legumes e molho branco
interlúdio - sorbet de cítricos com vodka preta
prazer da carne - medalhão de lombinho do porco sobre espinafres salteados
com cogumelos, cubos de batata e molho de sucos da carne
final feliz - mil folhas de frutos vermelhos com espuma de arroz doce
e molho de chocolate com café
café servido com um digestivo
a nossa selecção de vinhos

reparo agora que saímos de fininho. esquecemo-nos que havia ainda os digestivos.
e de fininho fomos para o quarto. eu cá estava ansiosa por saber o quanto fresco estava o espumante que disseram que punham no quarto enquanto se jantava. fresquinho fresquinho! aos bom-bons não lhe passei cartão.
nem fomos para o spa pois tínhamos livre transito. não houve tempo!
saímos do hotel as 14h para almoçarmos noutro sítio mas sem antes passarmos as mãos pelo pequeno almoço servido no quarto e todos os frascos e coisinhas do hotel que desconfio que todos levam para casa. fazem o mesmo, certo?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

27.janeiro.09

não é fácil escolher um novo local para a linda comemoração que são estes jantares. sendo objectivo nunca voltar a um dos visitados, a escolha, por muito bom aspecto que tenha, é sempre um tiro no escuro.

após afincada investigação a escolha recaiu sobre o artemisia.... é um espaço agradável e confortável, não muito intimista

O artemisia tenta proporcionar fortes e intensas sensações, aliando ervas e especiarias com uma bela mão para os tachos.

à mesa chegaram umas tostas para serem barradas com manteiga de ervas aromáticas, e uns, muito bons, dip's de abacate e crème fraîche e bacon. para nos fazer companhia durante o jantar, vieram até nós uma tortilha de polenta e queijo com cremoso de espinafres e tofu, e um tornedó com polenta de quatro queijos. mais tarde surgiu um delicioso fondant de chocolate preto e gelado de caramelo toffe, sempre presente esteve também uma fresquíssima, em todos os aspectos, sangria de vinho tinto (para quem preferir há também vinho a copo). Estava tudo muito bom.

o serviço é atencioso e impecável, nem faltou a visita da chef à mesa a perguntar se tudo estava bom. pois claro que estava!

foi pena estarmos de saída, senão a conversa tinha-se alongado, a sangria estava mesmo fresquinha...

para além disto tudo, o artemisia, tem também a vantagem de estar aberto até às 1.00h.

a quem puder, aconselho a passagem por este espaço. gostei!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

27.setembro.08

a 27 de setembro fomos jantar ao Big Ben. não foi a primeira escolha, mas a primeira escolha não agradou.
foi um daqueles dias em que se impunha um jantar fora de horas. após uma passagem na primeira escolha (já não me lembro qual foi), uma vista de olhos de fora pra dentro e na tabela de preços, foi posta de lado. e assim surgiu a necessidade de uma opção de recurso, após breve conferência surgiu o nome do Big Ben. como espaço não é nada de especial,a clientela habitual aparenta ter uma profissão duvidosa.
na televisão passava o filme "jaws", mas o que nós queriamos era uma francesinha bem regada com uns principes fresquinhos e bem tirados. a francesinha não era nenhuma especialidade, mas era boa, e os principes vinham bem tirados sim.
mas afinal de contas o que interessa é a companhia e essa sim, é uma especialidade. melhor não há.

sábado, 24 de janeiro de 2009

27.dezembro.08


27(ou 34) dezembro depois da hora
o caminho já bem conhecido. tantos filmes já vistos outros tantos revistos. já alguns jantares, bons jantares. mas nunca a 27. lembro-me de alturas que foram a 26 (de abril) mas por outros motivos. nunca tínhamos ido a um 27. falta nossa/ minha. o dezembro foi o escolhido para levar o gajo (sim calhou-me a mim) a este local que devia ter sido um dos primeiros. mas tive sempre receio das partidas da "dona" (minha amiga, saudades também dessas partidas).
café das artes. no topo do edifício do teatro campo alegre, na rua do universo, juntinho à rua das estrelas. sedutor, não?
o espaço, os espaços. são dois. o restaurante e um bar. cheios de bom gosto, uma excelente noção espacial e com mobiliário de design.
ao entrar orientam-nos com extrema educação e elegância até às mesas mas sempre num ambiente descontraído.
lá fomos nós sentindo-nos os convidados mais especiais do restaurante. rapidamente nos compuseram a mesa com coisas boas. provavelmente o melhor paté de atum que já comi.
tivemos pena estar a chover e estar muito frio. dezembro, certo? pois a varanda é um convite a beijar o porto.
o dono veio à mesa dar-nos boas vindas e desejar bom apetite. eine freundliche Umarmung carlos!
escolhemos os pratos: uma massa com marisco e uma carne assada com maçã e umas belas de umas batatas como só um alemão sabe confeccionar. pedimos sangria. cuidado com ela! forte! se não soubesse o quanto a comida é boa não desmanchava o prato (sim, até o prato é confeccionado com bom gosto). as sobremesas são de chorar por mais. pedimos uma, o gajo é fraco nessa matéria e eu não devo abusar. márcia, que tal sobremesas sem açúcar?
deixamo-nos ficar até ao fim da sangria. depois fomos celebrar para outro lado...
café das artes. espaço com possibilidades de muitas celebrações, a dois, em grupo, mais artístico e ou cultural, mais dançante-e-bebe-um-copo-na-sala-ao-lado.
até breve e um beijo enorme a maria.