terça-feira, 2 de dezembro de 2008

27.novembro.08


pois é, desta calhou-me a mim!
e que sítio melhor para levar uma princesa jantar, do que a um restaurante com o nome "vida de princesa". aberto até às 24h, e servem até às 24h. bem, pelo menos até às 23.30h. o que é bom!
pois não é fácil encontrar muitos restaurantes que sirvam fora de horas.
o vida de princesa tem bom aspecto, cores fortes dominam a sala (vermelho e azul), mesas e prateleiras forradas com jornais e apontamentos de outros tempos.
vive de um conceito interessante, quase tudo que se vê está à venda, vêem-se etiquetas por todo lado.
fiquei com a ideia que é um bom local para um belo jantar a dois, para nós foi. estava por nossa conta.
no que diz respeito à comida, eu também gostei. mas não é consensual. de entradas tivemos direito a um queijinho com marmelada, para entreter. pedimos para o nosso repasto um empadão de incertezas com penca e uma tarte vegetariana com arroz e penca. para sobremesa um café para mim e um "consolo da alma" para minha princesa.
foi um bom jantar, ficou no ar a vontade de voltar, que não num 27.
fica aqui o sitio.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

27.outubro.08

foi há um mês e calhou-me a mim.
segui a sugestão do meu irmão (continuamos aceitar sugestões) e lá levei o meu menino ao
caçula.
nota 10!
gostei, gostamos. praticamente de tudo. se não tudo.
o 27 ser a uma segunda-feira tem algumas vantagens, desde que se consiga despachar a horas normais para se jantar.
outubro foi um desses dias, o caçula também ajuda pois está aberto à segunda-feira e pasme-se, fica na baixa mesmo ali na travessa do bonjardim.
um espaço destes, na baixa, aberto a uma segunda-feira.
nessa segunda-feira ambos conseguimos partir para um jantarinho a horas decentes. o meu menino apanhou-me as 20h (que hora tão normal!) e seguimos para o
caçula.
a primeira vantagem: lugar à porta!
a baixa estava calma e serena. acreditem, há quatro horas tinha estado ali perto e o ar não me parecia tão puro (podia ser da companhia), quase tudo parecia parado para nós passarmos, 4 horas antes senti que tinha que andar cada vez mais rápido para não estagnar, não ficar para trás.
quando chegamos: a placa fechada! afinal tinha sido esquecimento do empregado/ dono (ainda hoje não sabemos). susto ultrapassado.
sentou-nos logo ali. alegando que de certo seriamos os únicos, não valeria ir para a sala de cima. (medo! a comida não presta, os únicos clientes!?!) mas ficamos rendidos ao aspecto de tudo. se o aspecto era muito bom a comida estava excelente. pedimos como de costume dois pratos diferentes (um de carne e um vegetariano - não me lembro como eram os nomes dos pratos, lamento. perguntei ao meu par e não fiquei mal, ele também não se lembra). tudo o resto, uma delicia.
segunda vantagem: um restaurante só para nós.
não aguentei e tive que ir ver o andar de cima (uma gaja tem sempre que ir a casa de banho não é verdade). muito acolhedor. chão de madeira no nosso ninho só se for igual ao do
caçula (mas não. está decidido que é auto-nivelante por todo lado, muito artístico).
saí com a sensação que não será fácil superar.
(e não foi caro.)
resta deixar-vos o site e desejar bom apetite.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

- porquê um blog?

- porque sim!?!! porque é que eu não deveria ser dona de um blog também? bom. este, será porque gosto de contar os dias todos com ele e ao dia 27 fazemo-lo de maneira especial. não que não o façamos nos outros dias. na verdade fazemos quase todos os dias e muitas das vezes, se não quase todos, fazemos juntos. especial também.
então porquê uma vez por mês? ora, porque de todos os nossos dias, o dia 27 é o nosso maior dia.
não foi assim de inicio.
no primeiro estávamos tão distraídos um com o outro que nem demos pelo mês passar; no segundo estávamos de viagem a fim de ir ter com um amigo que andava desterrado; no terceiro fizemos uma aposta: “não me aguentas 10 meses, se aguentares, pago-te um jantar”; ao quarto, já convencidos que não havia volta a dar, faltava convencer os amigos (não que nos importássemos muito, muito menos ele. eu tive alguns dissabores mas ele ensinou-me a relativizar as coisas e a fez-me ver que se me fazem mal é porque não passam de terceiros) e ao quinto foi de vez!
levou-me a jantar no “nosso dia”, só com esse objectivo: “não que seja uma vez por mês mas ao dia 27 sabe melhor”.
mês após mês, ora um ora outro, escolhe-se um restaurante.
nem sempre foi fácil, ora porque tinha fechado, ora porque a 2ªfeira (ou outro dia qualquer) não abria ou simplesmente saia tarde do trabalho. conseguimos sempre qualquer coisa, nem que seja um snack-bar. a ideia é nunca repetir.
já foram tantos, 28 para ser precisa, que achei que poderia ser interessante passar a registar num blog os “nossos 27”.
pode ser que algum restaurante leia o blog e nos decida patrocinar ou simplesmente os amigos nos ajudem na próxima escolha.
até ao próximo 27!